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14 janeiro 2011

Realidade: Ver além da imagem.




O que de fato é real. Não estou falando da moeda nacional, mais da percepção humana da realidade. O que parece é que temos uma limitação ao tentar perceber a realidade, e que está diretamente ligada aos sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato), mais se parar para pensar, irá concluir que para ter uma melhor percepção da realidade é preciso ir além dos nossos sentidos, pois os mesmos percebem apenas uma parte do mundo à nossa volta, o que por sua vez é muito complicado. A visão, por exemplo, são muito fáceis de enganar, segundo estudos a respeito da visão humana, nossos olhos é capaz de perceber apenas alguns comprimentos de ondas de luz (400 – 700nm), o olho humano é sensível a luz, então como enxergamos os objetos? Simples, toda matéria absorve luz, e reflete as ondas de luz que não foi capaz de absorver. Por exemplo: Um objeto azul. Ele absorveu todas as ondas de luz menos o azul, que foi refletido, logo nossos olhos ao ser direcionado a este objeto percebe a luz que está sendo refletido pelo o objeto, neste caso o azul. Logo este objeto não é azul, apenas está refletindo uma onda de luz que ela não foi capaz de absorver, ou seja, ele está azul, o cérebro receberá as informações geradas e formar a imagem e interpletá-la, ou seja, definir o que estamos olhando, se é um casal de idosos ou dois mexicanos em uma seresta.
Não é curioso certo fato bíblico: Marcos 8:22-26 conta a história de um cego que ao ser tocado por Jesus passou a ver, porém ele via pessoas que parecem árvores que andavam, logo Jesus o tocou novamente e ele pode ver com perfeição.
Em todo mundo há vários ilusionistas que conhecem maneiras de desviar a realidade dos olhos dos participantes, fazendo coisas desaparecerem diante de nós. Uma má interpretação, ilusão, semelhança é suficiente para colocar-nos em uma falsa realidade. Entender a realidade é importante para conhecer a verdade, e construir soluções aos problemas.


Segue abaixo um link de um evangelista que utiliza de ilusões para falar do amor de Deus.      
Em 1 Samuel 16:7 diz que homens olham para a aparência e Deus vê o coração, Deus é perfeito, e perfeito a sua vontade, ele conhece a realidade, os problemas e tem a solução, e vem revelando a nós através das profecias, medicina, ciências naturais, físicos, matemáticos, pensadores, músicos, pintores, enfim, a toda humanidade, e sua maior revelação, ele vai voltar para buscar sua igreja, ele é onipotente, onipresente e onisciente, esta é a verdade absoluta que tange minha realidade.

01 janeiro 2011

Um par de chifres por favor.



Sabem quem é este? Não é um demônio, nem o Diabo. Este é Moises esculpido por Michelangelo, mais porque ele está com chifres? Teria ele ido pro inferno já que não pôde entrar na terra santa? Ou por causa de sua mulher? Xiiiii, não, na verdade não; tudo começou no ano de 406 d.C. quando Eusebius Hyeronimos canonizado com o nome de São Jerônimo viajou para Jerusalém aprender hebraico e traduzir o antigo e novo testamento para o latin, foram 17 anos de trabalho, e ela estava pronta, “Vulgata” a bíblia latina que até hoje é o texto oficial da Igreja Católica. Porém em um dos textos do livro de êxodo, Jerônimo descreve o semblante da face de Moises:

(Liber Exodus 34:29)
“cumque descenderet Moses de monte Sinai tenebat duas tabulas testimonii et ignorabat quod cornuta esset facies sua ex consortio sermonis Dei”
No original a palavra karan pode significar tanto “chifre” como raio de luz, não sei por que ele achou mais apropriado traduzir “cornuta” em latin que quer dizer “chifres”, logo o gênio da arte Michelangelo esculpiu um par de chifres no nosso modesto Moisés, o texto na verdade quis dizer que sua face estava iluminada.
Êxodo 34:29
“Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor.”
Apesar de erros como este, a Vulgata reinou absoluta ao longo da idade Média, durante séculos, não houve outras traduções.


Referencia bibligráfica: SuperInteressante nº259 DEZ/2008